terça-feira, 18 de outubro de 2011

Rebelde pode ser uma novela FIXA






Na carona de séries musicais como Glee e a pioneira High School Music, Rebelde não contém ingredientes tipicamente brasileiros. Desde o figurino engravatado dos meninos, passando pelo formato enlatado e a profusão de onomatopeias - que transformam a trama em uma grande história em quadrinhos -, a produção que se passa no fictício e sofisticado colégio Elite Way está longe da realidade brasileira. O único momento em que se lembra que a trama se passa no Brasil é com a profusão de "stock shots" que mostram os paisagens cariocas, desde as imagens mais urbanas até as mais turísticas.



Neste cenário quase cosmopolita, os adultos têm pouco destaque no folhetim, com parcas exceções, como a divertida e histriônica cantora Eva, de Adriana Garambone, ou o sensato diretor Jonas, de Floriano Peixoto. Com sete meses no ar e uma média de 9 pontos, a trama começou a decair na audiência desde que mudou de horário e foi para às 20h40 - faixa que não atinge o público da trama, que antes era exibida às 19h e disputava com a novela das seis da Globo. Quando voltar ao horário original, após os jogos Panamericanos exibidos pela Record, a emissora vai decidir se a produção vai virar uma novela fixa, como Malhação, da Globo.

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